Se comparados a cães e gatos, criar peixes é, de fato, menos trabalhoso. No entanto, escolher o aquário ideal não é assim tão simples. Antes de qualquer decisão, é preciso ter em mente quais espécies de peixes você pretende criar. Afinal, variedades de água salgada e doce têm necessidades diferentes e não podem ser misturadas.
Em geral, o aquário de água doce tem manutenção mais simples. Ainda assim, é fundamental ficar atento às características de cada variedade de peixe, uma vez que algumas não são compatíveis entre si, além de que podem ter necessidades diferentes quanto a pH, temperatura da água e até mesmo alimentação.
Depois de escolher as espécies, é hora de definir como será seu novo lar. Tenha sempre em mente que o aquário é a reprodução de um ecossistema. Um substrato deve ser espalhado por todo o fundo do aquário, formando uma camada de cerca de 2 cm. Cascalho de rio e plantas artificiais (próprias para aquário) podem enfeitar o ambiente, desde que não sejam pontiagudos.
Para que o ecossistema funcione perfeitamente, alguns acessórios são necessários. Filtro, para ajudar a manter o aquário limpo; termostato, para garantir que a água fique na temperatura ideal, evitando o consumo desnecessário de energia; e lâmpadas próprias, que têm o espectro ideal para não estimular o crescimento de algas, são itens fundamentais para o bom funcionamento do aquário.
Instalando tais acessórios, o aquário está pronto para receber os novos moradores. Ao encher de água e colocar os peixes, um sistema é criado naturalmente de forma que uma ou outra variação na qualidade da água não seja suficiente para interferir em seu funcionamento.
Sendo assim, ao contrário do que se imagina, não é preciso lavar o aquário. Mas tenha em casa um medidor de pH e não deixe de apurar o índice de alcalinidade/acidez da água de tempos em tempos. Ele diz muito sobre a qualidade de vida no aquário.