Beija-flor: quais cuidados devo tomar para tê-lo por perto?

Beija-flor é um pássaro curioso. Com tamanho médio que varia de 6 a 12 cm, peso que vai de 2 a 6 gramas e habilidades únicas, como voar em marcha-ré e permanecer imóvel no ar, o animalzinho costuma atrair admiradores por onde passa. No entanto, poucos sabem quais os cuidados adequados para que ele possa estar sempre por perto, embelezando ainda mais os jardins.

A dica principal para este objetivo é criar um habitat propício. Oferecer um bebedouro artificial costuma ser a melhor opção, afinal é para lá que eles costumam ir quando enfrentam problemas como escassez de alimentos. Neste sentido, é preciso cuidado máximo com a limpeza do recipiente, a fim de evitar a proliferação de doenças.

Um sinal visível deste problema é o escurecimento do bocal e até das pétalas das flores artificiais que ornamentam o bebedouro. O mais indicado para esterelizá-lo é utilizar cloro (nunca produtos de limpeza comuns, hein!), evitando assim a contaminação do pássaro por fungos e outros parasitas. Além do mais, vale ficar atento a “invasão” de insetos e formigas, que também podem infectá-los.

Outro ponto controverso é a solução doce. É consenso que a concentração máxima recomendada de açúcar comum (nada de orgânico, mascavo ou mel!) é de 20%, mas há mitos que apontam risco de morte para os que consomem uma calda mais doce. Em todo caso, não exagere. O açúcar fornece energia, mas eles ainda precisam de insetos e pequenas aranhas para complementar sua dieta.

Além disso, nunca faça a reposição da água adocicada. Quando estiver perto do fim, higienize o bebedouro e troque completamente o líquido. Isso evita a concentração de possíveis elementos patogênicos como bactérias que fermentam o açúcar e produzem substâncias nocivas. Por isso, atenção: odor azedo ou até um leve aroma alcoólico podem ser indícios de contaminação!

Dica: Apesar de sempre se assustar com a presença humana, o beija-flor costuma ser fiel a quem o trata bem. Por isso, procure manter os acessórios sempre limpos e higienizados.

*Reportagem originalmente publicada na revista MyPet Magazine #01, em 2011