Basta o dono aparecer com um biscoitinho, um ossinho ou um bifinho para o cãozinho sair em disparada. Afinal, que cachorro não gosta de um delicioso petisco? Entretanto, é importante frisar: mimos como este devem ser oferecidos com moderação, já que seu excesso pode causar obesidade!
Assim, uma boa alternativa é optar pelo ossinho de couro sem corantes, que ajuda na limpeza dos dentes, reduzindo o tártaro. Alguns alimentos humanos como cenoura, maçã, pera, banana e melancia também podem ser dados ao bichano, mas nunca em substituição à ração. É importante frisar também que restos de pão ou bolacha não são petiscos e que alimentos próprios para animais têm quantidades menores de açúcar, gordura e sal.
Alguns quitutes enriquecidos com proteínas e vitaminas são considerados complementos alimentares, mas na maioria das vezes eles são oferecidos como um agrado ao animal. Portanto, vale a pena oferecê-los em ocasiões especiais, como um prêmio por ter feito algo que o dono queria ou quando o cachorro está sendo treinado a sentar, fazer xixi no lugar certo e não pular nas visitas, por exemplo. Essa prática ajuda na assimilação do que está sendo ensinado.
No caso dos filhotes, o cuidado deve ser ainda maior. Como ainda estão em formação, os cãezinhos com menos de seis meses devem ser alimentados exclusivamente com ração. Depois dessa idade, quando já podem ser adestrados, aí sim é interessante dar essas delícias. Só não as ofereça todos os dias para que ele não pare de comer a ração, ok?
Caso o animal esteja acima do peso, é importante avaliar sua alimentação, incluindo os tipos de petiscos dados e as quantidades. Um veterinário deve ser consultado e, se necessário, os quitutes devem ser cortados da dieta. Sem exageros, o cachorro pode ficar saudável, educado e muito mais feliz!
*Reportagem originalmente publicada na revista MyPet Magazine #03, em 2011.